Ruínas...

Foi no Mosteiro de Tibães que iniciei um fim de semana muito cultural, na região Norte do País... o nosso Portugal é lindo e está repleto de surpresas...
Este conjunto de ruínas, agora em restauro foi um dos mais importantes mosteiros de Portugal...
Confrontado com a polémica entre a reconstrução total do edifício ou a consolidação do mesmo, deixando visíveis as marcas do tempo, fiquei a pensar em qual a melhor opção...
Atendendo a que nas pessoas nem uma cirurgia estética consegue apagar as marcas profundas da vida, não seria bom que pelo menos os edifícios pudessem permanecer com a força e a magnificência do seu primeiro dia?!
Será a incapacidade do ser humano lidar com o seu próprio envelhecimento, que o leva a preferir deixar marcas de um passado negro, que seria bom apagar da grandiosa fachada de um qualquer edifício?!
Ou serei apenas eu, que gostaria de apagar certas cicatrizes do passado e por isso me coloco na posição de um destes monumentos e penso que gostaria de sentir a grandiosidade do dia em que pela primeira vez viu o Sol?
4 Comments:
De facto, há momentos em que a dor parece não fazer sentido... situações de rara beleza e locais de uma paz profunda que nos levam a tocar o céu... verdadeiros jardins de cor e luz, sonhos de areia e mar...
Difícil é entrar numa estação e apanhar um comboio... o destino? o regresso à realidade, à perda, ao cinzento dos dias de chuva e à destruição das ruínas...
momento budista...
alcançar uma perspectiva mais ampla é como abrir uma janela num quarto abafado- toda a atmosfera se renova e a brisa fresca traz alternativa para as nossas maneiras habituais de reagir.
com a auto-observação as tuas questoes mais profundas podem ser respondidas, podendo descobrir o q és e o q estas a fazer nesta terra. nunca podes esquecer q tudo, mas tudo abastece o teu crescimento, entendimento (ate mesmo os acontecimentos negativos, em que tens d aprender com eles e depois larga-los)...
tudo para seres feliz, teres paz e equilibrio com o mundo...
sandoska azul
Aprender o quê? Aprender que "Só quando tivermos aprendido
a amar o esquecimento,
aprendemos a arte de viver"?
Quem me dera esquecer... apagar da memória certos momentos infelizes e fazer desaparecer do corpo as marcas ensanguentadas, deixadas por navalhadas da vida...
Quem me dera reescrever a história e dar-lhe um final diferente... mais zen... mais budista... mais pacífico...
Mas questiono-me... se fui sincero, correcto e honesto e se recebemos da vida aquilo que damos... o que se passou? Qual o ensinamento?
e um pouco isso...para nao sofrer nao podes agarrar os sentimentos, os acontecimentos... abre as maos, solta-os, porque tar tao agarrado ao passado... a vida e feita d encontros ( uns bons outros maus) re temos q aproveita-los n melhor maneira... crescer c eles
tambem tens d ter paciencia... nao é a 1ª q vais conseguir... e como uma criança q aprende a andar... um dia terás o final q queres, so tens d nunca parar d lutar
sandoska azul
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